Abel MagalhãesColunistas

Amor

1)Essencial.
2)Fundamental.
3)Natural.
Aqui está o convite para a reflexão e mergulho nas águas profundas da sabedoria com o auxílio indispensável e a contribuição da teologia para análise da temática proposta objetivando encontrar em cada um dos enunciados razões vitais para sustentação de suas diretivas e construções que vão interferir nos caminhos da vida e de vida para se sobreviver às diversidades, aos desvios, às dúvidas, às perguntas sem respostas e as respostas sem perguntas no universo do nosso cotidiano, pois investir apenas na forma significa perder no conteúdo tornando-se o resultado visível da superficialização do saber que se alimenta de muitas e profundas substâncias de essências agregadoras e capacitadoras de todas as qualidades adjetivas, substantivas, alternativas, vocacionais, talentosas, meditativas, criteriosas com seletividade, objetividade, comunhão com a ética, com a moral, com a fé, com a coragem, com a inovação e sobretudo com a liberdade e responsabilidade.
Mas não se pode dispensar também outra reflexão que emerge do enunciado, isto é, seria possível a indiferença em face do que se proclama essencial, do que se aceita como fundamental e mesmo diante do que se define como natural? O mesmo raciocínio pode e deve se estender com a incidência da falsidade e da traição e o resultado não se distanciará do caos psicológico, do ativismo comportamental distorcido e violentado pelas realidades das coisas práticas que fazem parte do nosso dia-dia sem se esquecer do simbólico, dos símbolos que igualmente integram nossa existência pois a imensidão da areia dos desertos açoitados pela solidão ruidosa dos ventos são os componentes dos múltiplos cenários dos conflitos internos de constantes transformações entre os momentos de relacionamentos dos seres humanos.
Destaques para suas angústias, expectativas e tristezas que se tornam tão inconstantes quantos as ondas das praias, pois só estará no deserto com os ventos uivantes os que se distanciam de si mesmo e dos poderes incomensuráveis dos silêncios silenciosos de todos os amores: Como amar uma flor, um livro, um pássaro, um cão, uma árvore, um perfume, um filho ou uma sincera e respeitosa companhia companheira, pois toda forma de amor ou de amar é divina até mesmo amar o próprio amor. Utopia, realidade ou loucura? Procure a resposta pois ela só será encontrada por você, em você mesmo, sem nenhuma outra alternativa e assim somente no íntimo mais profundo do seu silêncio será encontrada a resposta transformadora que estará no topo do seu Monte Everest, ou seja, o seu espírito, pois ele é fruto do amor. Pois só o amor pode construir caminhos, por isto amar não é favor, não é pecado, e nem apenas prazer, mas uma obrigação, um dever, uma necessidade vital, principalmente quando compromissado com o divino e não apenas com o profano. Mais uma vez me valho da oração verdadeira concentradora de toda a estrutura da vida material e espiritual. Ame, Amem, Amém…

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Mônica Garcia

Mônica Garcia

A revista Official Chic foi idealizada por sua proprietária, a Jornalista Mônica Garcia, para ser um veículo atemporal que dissemina a arte, a cultura, o empreendedorismo e com holofotes em empresas que se destacam em seus segmentos e nos profissionais que atuam de forma inovadora e diferenciada dentro das suas especialidades.
É também uma passarela artístico-cultural onde o poder da criação tem liberdade para apresentar todas as suas nuances.

As causas sociais e filantrópicas também são prioridade da idealizadora desta revista, sobretudo o autismo, que se tornou uma luta de causa e de vida!