Natural de Santo Antônio do Monte, dra. Roberta Meneses é filha de Cleide Maria da Costa Meneses, sua mãe é poetiza, membro da academia santo-antoniense de letras, adora escrever e é muito conhecida como filha do Tõe da Luca.
O seu pai, Eli Célio de Meneses. Filho do senhor Álvaro, que foi muito conhecido por ter tido uma lotérica na cidade.

Roberta Meneses, é a primogênita de uma família de quatro irmãs e se orgulha dos seus 50 anos de vida. A sua irmã Juliana, é três anos mais nova que ela, e depois de 10 anos a sua mãe teve gêmeas. A Mariela e a Isabela.

Estudou na escola estadual Amâncio Bernardes de primeira à quarta série, uma escola linda, que fica em frente à praça da matriz de Santo Antônio do Monte.
Aos 11 anos a família se mudou para Varginha, onde ela completou o primeiro grau do ensino médio, quando o seu pai foi transferido para Divinópolis. Lá ela estudou no colégio Sagrado Coração de Jesus, mas, terminou o segundo grau na sua cidade natal, no colégio Nossa Senhora de Fátima, com o curso normal. Parte do curso científico ela cursou na escola Dr. Álvaro Brandão. A doutora Roberta, fazia um curso de manhã e à noite, outro. Sua infância, foi em Samonte, e “foi muito bacana, porque naquela época se podia brincar na rua, então brincavam de muitos jogos interativos de forma presencial… queimada, rouba bandeira…” Sempre com o grupinho de amigas queridas que hoje carregam o título de amigas-irmãs!
“Irmãs de dente de leite!” Mesmo morando em Varginha na adolescência, as suas férias eram sempre com elas em Samonte.

Para a decisão de cursar odontologia, a influencia dos conselhos do seu pai pesou de forma muito positiva e pontual. Ele tinha um amigo que era ortodontista e percebeu que a Roberta gostava das matérias de biologia, química…
Ela tentou computação, mas, não gostou. Era uma linguagem binária, nem um pouco atraente.

Chegado o momento de se preparar para o vestibular, ela foi para a capital fazer o cursinho preparatório, passou de primeira e cursou odontologia na UFMG, formando na turma de 1996, que segundo ela foi uma formação impecável, pois, eles tinham uma carga horária extensa, estudavam de 7 da manhã às 7 da noite. A faculdade oferecia muitos projetos de extensão, mentorias… e na época ela estava com sede de aprender. Ela pôde vivenciar a experiência de ser monitora, de participar do curso de traumatismo dentário… experiência que teve uma longa duração. Participou de clínicas integradas, atendendo nas comunidades carentes de BH.

Ao se formar, ela voltou para sua cidade, Santo Antônio do Monte.
Na época, ela até cogitou a possibilidade de ficar na capital. Depois, repensou e percebeu que morar e trabalhar na sua cidade poderia ser bem melhor. Começar no lugar onde ela já havia criado laços de amizade, poderia ser mais fácil, pensou. E ao longo do tempo, ela pôde perceber que estava certa!

Ela trabalhou na prefeitura por seis meses. Depois foi percebendo a necessidade de fazer aperfeiçoamentos e começou pelo aperfeiçoamento de canal, endodontia. Foi um ano de aperfeiçoamento nesta área, em seguida em ortodontia que teve duração de três anos. Na época, ela ia todo mês a são Paulo para estudar.

E foi um tempo muito difícil, pela própria qualidade do tempo mesmo. Porque ela tinha que ir para BH, pegar avião em confins para São Paulo, e com isso perdia muito tempo em trânsito, dois dias. Contudo, “quando se é jovem, a pessoa tem maior disposição e energia, e é justamente esta fase que precisa ser melhor aproveitada!”

As idas e vindas a São Paulo, para a sua pós-graduação teve três anos de duração, na época ela já estava grávida da Giulia, e terminou esta especialização aos 7 meses de gravidez. A sua gestação foi muito tranquila, ela trabalhou até uma semana antes de ganhar a Giulia.
Parou de trabalhar na sexta feira e a Giulia nasceu na quarta-feira. A gravidez do Pedro também foi muito tranquila, sem enjoos e nem desejos extraordinários, como algumas mulheres dizem ter.
Giulia, optou pela medicina, e hoje ela faz o curso na Faculdade de Ciências Médicas, em BH. Recentemente ela foi convidada para fazer uma pesquisa na França, e viaja no início de 2023, e vai ficar no exterior durante um mês, em janeiro, nas férias. Esta foi uma conquista que veio através da faculdade e que pesa de forma muito positiva para o seu currículo e para a sua residência, quando chegar o momento.

A Doutora Roberta, chegou a olhar intercâmbio com os amigos rotarianos a pedido da filha. Mas, não conseguiu desapegar da sua menina, o que em contrapartida foi muito bom, pois a Giulia saiu do ensino médio e logo passou no vestibular, hoje ela cursa medicina na Faculdade de Ciências Médicas em BH, considerada uma das melhores de Belo Horizonte.
Sobre o seu casamento, ela diz que o Daniel, foi um presente na sua vida. Eles começaram a namorar quando ela tinha apenas 18 anos, pouco antes dela passar no vestibular. Ela se formou em 1996 e eles se casaram em 1997. Três anos depois veio a Giulia. A doutora Roberta foi mãe aos 21 anos e aos 34 anos deu à luz ao seu caçulinha, Pedro. Com o Daniel, ela viveu um tempo muito bom. Foi muito feliz ao lado dele.

Até que a fatalidade de uma doença grave, veio ditar que o período dele aqui neste plano estava vencendo. Em quatro meses, ele adoeceu, e faleceu.
Roberta diz que, os que tiveram o prazer de conhece-lo guardam as melhores lembranças, com certeza. Ela conta que a Giulia puxou muito o jeito dele, extrovertido e de muitos amigos. E lembra que quando ela e o Daniel viajavam, “eles voltavam com uma penca de gente conhecida!”

Ele fazia amizade muito fácil com as pessoas, mesmo sem serem conhecidos. Ele a Giulia tem esta facilidade.
Já a Dra. Roberta, não.
É mais reservada… observa… espreita, para depois chegar.
Ela diz que não tem muita habilidade para ir chegando de uma vez não.

Eles sempre foram muito ativos nos encontros da igreja, nos encontros de casais, agora que ele a deixou para fazer morada no céu, chegou o momento de administrar a saudade. “Gratidão a Deus, por ter permitido conhecer e conviver com o Daniel, pelo tempo que foi permitido. ”Foram perrengues e alegrias que construíram a nossa história. Foram 30 anos juntos. 23 anos de casamento e 7 de namoro. Trinta anos é muito tempo… e de onde ele estiver, ela sabe que ele estará torcendo para que ela seja feliz.”Doutora Roberta é uma empresária bem-sucedida. Com 25 anos de formada, ela trabalha com ortodontia e ortopedia facial, cuidando das intervenções possíveis para evitar o crescimento desordenado.
Apaixonada por ortodontia. Ela vibra com os resultados!
Com os casos que ela pega e que, como ela diz, “fica aquela belezura…!”
Isso que dá uma enorme satisfação profissional, por isso ela abre o consultório diariamente sempre com muita alegria e disposição.

Ela nos conta que adora atender crianças, e que com 5 e 6 anos de idade, é uma fase que ela pode interceptar, uma má formação. Por exemplo, criança que chupa o dedo… ela vai causar uma deformação na cavidade.
E com esta idade a doutora Roberta, consegue interceptar, as vezes com o uso de um aparelho de forma que a criança não consegue mais fazer isso, e a natureza é tão perfeita que muitas vezes esta cavidade deixa de existir, reconstituindo de forma natural, sem maiores intervenções. Agora no seu novo e belíssimo “Espaço Roberta Meneses” ela construiu para o seu público infantil, um espaço Kids, onde as crianças aproveitam o tempo livre enquanto aguardam o atendimento, brincam e tiram fotos.

Ela tem facilidade de lhe dar também com o público adulto. Já atendeu uma paciente de 70 anos, uma senhora maravilhosa, uma miss, e que para algumas correções, precisou colocar aparelho. Isso porque hoje ela atende a ortodontia estética que é uma forma de tratar os dentes, sem mostrar muito o aparelho. Existem no mercado, o aparelho de cerâmica, o de porcelana que é um aparelho mais comum e tem também os aparelhos alinhadores, que são os aparelhos invisíveis, indicados para os que trabalham com a imagem e não quer se expor com o uso do aparelho.
Tem também ortodontia lingual que é aquela em que se coloca o aparelho por dentro. Este incomoda um pouco mais e é mais caro. Contudo, vale observar o dia a dia do paciente, a disciplina de cada um, para orientar sempre a melhor opção. Mas, o que há de mais novo, as pessoas encontram no seu consultório.

Mensagem: Para quem está começando agora na odontologia, ela diz que a pessoa precisa ter amor à profissão que deseja seguir e muito foco para investir nos estudos. Isso é o principal. A capacitação!
A pessoa precisa se capacitar para que ela possa fazer o seu melhor.
Esta é a chave do sucesso!
Perceber que antes do financeiro, existe um ser humano que precisa ser acolhido. É preciso entender que é um curso de vida, e não só profissional.

Sempre lembrar que está lidando com o ser humano, e na saúde, não dá pra fazer uma política de atacadista, a gente tem que dar o nosso melhor e para isso precisa ter capacitação.
Porque os cursos são a parte mais importante.
Nos congressos os profissionais buscam as novidades, as tendências, o que há de mais novo no mercado.
Já as capacitações, só cursos podem oferecer.

Deixe aqui nos comentários a sua homenagem a esta pessoa incrível, que é uma profissional de destaque e referência. Estes registros ficarão para posteridade e a sua mensagem também!

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