Jornalista formado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas/Arcos, 2006) com atuação nos principais veículos de comunicação de Santo Antônio do Monte e contribuição para o jornalismo comunitário, de prestação de serviços e utilidade pública, é o primeiro jornalista efetivo da Prefeitura de Santo Antônio do Monte, aprovado em primeiro lugar por concurso público (2010). Atua como Secretário Municipal de Cultura e Turismo desde janeiro de 2021 e cursa pós graduação em Gestão Cultural (PUC Minas/Instituto de Educação Continuada – IEC).

Desenvolve a escuta e o diálogo permanentes com os fazedores de cultura locais, artistas, entidades e comunidade, exercendo uma gestão progressista, democrática, participativa e inclusiva. Promoveu a ampliação do Conselho Deliberativo Municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio Cultural, aumentando a representatividade de entidades e setores da sociedade local com autonomia de decisão na condução das políticas públicas de cultura. Responsável pela maior pontuação atingida pelo município, em toda sua história, no ICMS Patrimônio Cultural, posicionando Santo Antônio do Monte entre as cidades mais bem pontuadas do Centro-Oeste de Minas (nota 16,27) de acordo com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA). Fruto das efetivas ações de preservação e valorização dos patrimônios culturais materiais e imateriais do município, a pontuação é convertida em maiores verbas destinadas à cultura.

Realizou o maior movimento de valorização e apoio do poder público à Festa de Reinado, dobrando o valor investido pela Prefeitura de Santo Antônio do Monte na realização do evento, promovendo ainda, a visibilidade e relevância da festividade com destaque estadual pela Rede Minas, além da realização do Seminário sobre Afromineiridade e Patrimônio Cultural – espaço de reflexão e conhecimento sobre a tradição do Reinado, com oficina, palestras e exposição. Concretizou a retomada do Encontro de Bandas após 20 anos de interrupção, com a participação da Lira Monsenhor Otaviano, e em parceria com a iniciativa privada implantou o Festival Mineiridades – primeiro festival de gastronomia, cultura e arte de Santo Antônio do Monte. Trabalha para dotar o município de um calendário cultural permanente e vibrante que coloque as potências culturais e turísticas locais em evidência.

Executou o primeiro inventário turístico do município, trabalho especializado que visa mapear as potencialidades do turismo local em transversalidade com a cultura, além de inserir Santo Antônio do Monte nas políticas estaduais e federais de desenvolvimento turístico com a adesão à Instância de Governança Regional de Turismo (Grutas e Mar de Minas), para intercâmbio com as principais cidades do Centro-Oeste mineiro. Mantém interlocução permanente com a Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais, tendo já recebido em Santo Antônio do Monte, o Secretário Estadual Leônidas Oliveira e o Subsecretário Igor Arci, além de outras autoridades do setor, reposicionando Santo Antônio do Monte no mapa da Cultura e do Turismo de Minas Gerais.

Realiza atualmente obras de restauro em dois dos principais prédios históricos do município: Estação Ferroviária e Casarão Monsenhor Otaviano, que pela primeiva vez estão recebendo intervenções da mesma magnitude de suas importâncias. Empenha-se em implantar legislação municipal de incentivo à cultura, ampliar as ações de restauro de bens imóveis patrimônios históricos, além de reforma e criação de espaços culturais. Seu trabalho é regido pelo forte sentimento de equipe, de necessária construção coletiva, e sempre pela convicção de que a cultura é um direito humano que compõe a cidadania, assim como saúde e educação.

“Digo sempre que estou como Secretário de Cultura e Turismo, porque sei que as pessoas não são cargos ou funções. As pessoas passam pelos cargos e após essa minha missão concluída, confiada à mim pelo Prefeito Léo Camilo – por quem tenho profunda admiração e gratidão – , no futuro quero ter a certeza de que cumpri minha contribuição para a Cultura da cidade onde nasci e vivo. Tenho dito sempre que Cultura se faz com amor e luta, como, aliás, a própria matéria de que a vida é feita. Mas se faz também com parceria, apoio e união. Compartilho essa semeadura e colheita com muitos que estão ao meu lado, assim como muitos que vieram antes de mim. E todos têm o meu sincero respeito. Penso que todos aqueles que fazem Cultura, em comum com os jornalistas, têm a capacidade de serem biógrafos do seu tempo, ao registrarem o humano. Afinal, mesmo parecendo um conceito por vezes difícil de explicar, é o mais fácil de se compreender: como imaginar a vida sem música, sem dança, sem saberes culinários e populares transmitidos por gerações, sem festividades religiosas ancestrais, sem livros ou filmes? A Cultura diz quem somos como indivíduos e como povo. Gosto dos versos do Arnaldo Antunes, ‘a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte’, porque traduzem o entendimento que tenho do lugar que a Cultura deve ocupar: necessidade básica, alimento, direito. Nessa direção, trabalhamos para que os potenciais da nossa Cultura e do nosso Turismo estejam no eixo central do desenvolvimento humano e econômico de Santo Antônio do Monte”.

Ismael Henrique Costa nasceu em Santo Antônio do Monte, em 24/10/1983, filho de Jair de Oliveira Costa (In Memorian) e Maria Madalena Costa, irmão de Iara Costa Rodrigues Santos (professora de português e pedagoga), que desde muito pequeno o cuidou e amou como uma segunda mãe. Estudou nas Escolas Estaduais Amâncio Bernardes, Dr. Álvaro Brandão e Nossa Senhora de Fátima, iniciando sua vida profissional aos oito anos, como balconista na tradicional farmácia aberta no bairro Nossa Senhora de Fátima, nos anos 90, pelo seu cunhado Martim Rodrigues dos Santos (farmacêutico/bioquímico) – por quem tem imensurável gratidão e carinho. Viveu uma infância amorosa, simples e feliz, guiada, assim como toda sua vida, pela presença fundamental de sua mãe Madalena: referência, exemplo, orgulho, esteio, refúgio, razão de viver, amor indizível e incondicional. Seu genuíno interesse pela arte, leitura e escrita, sua sensibilidade e criatividade, além de serem inesgotáveis capacidades natas, foram também necessidades inerentes.

O talento que se destacou no início da vida escolar fez com que no ensino médio escrevesse e dirigisse peças de teatro estudantis. A vocação para as letras e para a cultura o conduziram naturalmente para a faculdade de Comunicação Social, no campus da PUC em Arcos, quando estagiou como produtor e repórter na TV Oeste afiliada Rede Minas em Arcos, TV Integração afiliada Rede Globo em Divinópolis e PUC TV em Arcos. Foi premiado como Destaque Acadêmico, elevando a média da nota do curso, concluído em 2006. Aprovado em concurso público como jornalista efetivo em 2010, atuou na Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Santo Antônio do Monte por dez anos, quando em 2021, à convite do Prefeito Léo Camilo, assumiu a Secretaria de Cultura e Turismo.

No jornalismo, também atuou como apresentador do programa de entrevistas diário “Diálogo Social” ao vivo na Rádio Samonte FM e foi responsável pela criação do programa “Samonte Notícias”, na mesma emissora, onde atuou como repórter e editor, produzindo conteúdo e coberturas jornalísticas. Também atuou na Assessoria de Comunicação de três campanhas eleitorais municipais vitoriosas.

É tio de Martim Rodrigues dos Santos Filho, Maria Clara Rodrigues dos Santos e Maria Eduarda Rodrigues dos Santos, ama-os como filhos e por quem nutre incondicional amor e orgulho. Com Fernando Rezende, seu companheiro, realizou o seu maior encontro: o amor de sua vida.

Mensagem que deixa aos jovens que estão iniciando suas carreiras:

O sucesso, como convencionamos acreditar, como construímos socialmente, é tido como uma meta, uma chegada estática. Mas, ele está em outras partes do caminho e também pode estar no que chamamos de fracasso. O sucesso não é estático e não pode existir a partir de uma única régua para medir ou por imposição de padrões alheios. Somos pessoas diversas com marcadores diversos que definem oportunidades diferentes, pontos de partida diferentes e portanto trajetórias diferentes em facilidades e dificuldades. É preciso relativizar e reconstruir o conceito de sucesso a partir das nossas vivências, conquistas e perdas que são intransferíveis. O sucesso não é necessariamente o mesmo para todos. Se permita questionar sempre: meu sucesso é somente individual e particular ou pode ser também mais coletivo e compartilhado? Para além do que é o sucesso para você, pense: qual o sentido desse sucesso? Para onde ele me move e porque eu o persigo? Na sua felicidade e superação residirá sua verdadeira realização de sucesso.

Confira o “Arquivo Confidencial” do Ismael Henrique Costa, através deste link:
https://www.youtube.com/watch?v=nX2ejJSm6Nc