Estudo em Minas Gerais traça os impactos da epidemia de COVID19 na Saúde Cardiovascular
Quem se lembra de ficar impressionado ou impressionada com a genialidade do arcoense Gilberto Henrique Nogueira Lages Lopes, na entrevista da chamada de capa desta matéria?
Então… um dia após a gravação desta reportagem ele recebeu a aprovação de mais uma federal.
Diante de tantas possibilidades de seguir com os estudos ele decidiu pela continuidade na Universidade Federal de Uberlândia onde no primeiro semestre passou na prova para entrar para liga acadêmica de saúde mental (LISAM). Ocasião em que participou da realização de atividades com pacientes da (UISM) Unidade de Internação em Saúde Mental.
No segundo semestre foi convidado para observar atividades no laboratório de Nanobiotecnologia da (UFU) com o professor Luiz Goulart. Teve iniciação científica voluntária (PIVIC) sobre epidemiologia das infecções de HIV em idosos, com coleta de dados nos (CEAIS) de Uberlândia. E no semestre seguinte começou a participar de atividades no laboratório de Nanobiotecnologia com um grupo de estudos em células tronco.
No congresso da Unifesp (BRAINCOMS) apresentou sobre um relato de caso da síndrome da pessoa rígida, ou manifestação Oftálmica, doença autoimune que afeta o sistema nervoso causando rigidez muscular (músculos travados, sempre tensos e espasmos violentos que tendem a piorar com o tempo se não tratado). A incidência é por volta de duas pessoas para um milhão.
Participou da escrita de alguns trabalhos científicos como o estudo epidemiológico da leishmaniose, dos acidentes apílicos (picada de abelha) que teve como intenção traçar um perfil epidemiológico da doença nas regiões (Minas no caso da leishmaniose , o Brasil inteiro no caso das abelhas).
“Minas não tinha um estudo sobre a incidência da leishmaniose cutânea em todo o estado, nos últimos vinte anos.
Os artigos das picadas apílicas tiveram início no projeto do grupo em si em dezembro de 2019, foi finalizado e enviado para publicação em setembro de 2020.”
“Artigos da análise da leishmaniose se iniciaram em junho de 2019. O da leishmaniose tegumentar foi finalizado em janeiro. O da leishmaniose visceral ainda está em andamento.”
O estudo é importante para direcionamento e análise futura para basear atividades de saúde pública, monitoramento e futuros estudos mais específicos de tendências de casos / uma “Linha base” para estudos e intervenções locais.
Já o estudo do enunciado, busca identificar o impacto da covid 19 nas doenças cardiovasculares e tem o objetivo de delimitar de quais formas e em qual intensidade a epidemia do coronavirus afetou a saúde cardiovascular das pessoas. O resultado dele tem como principal utilidade servir de guia para a locação de recursos e intervenções de saúde para manejar os impactos específicos da covid na saúde cardiovascular da população.
Gilberto Henrique participou do processo de análise e conclusão deste estudo que já está submetido a avaliação de pares e aguarda publicação.
Texto: Redação revista Official Chic
Fonte: Gilberto Henrique Lages Lopes
Estudante de medicina da (UFU) no 5ºperíodo do curso.
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