GUILHERME HENRIQUE MARTINS ROCHA
Guilherme (secretário de saúde)
Guilherme Henrique Rodrigues Martins Rocha, É biólogo e administrador de formação, está como Secretário de Saúde da cidade de Pedra de Indaiá. Ele é natural de Sete Lagoas, entretanto, morou no município até os seus seis anos de idade.
Seu pai chama Geraldo dos Reis Rocha e sua mãe Lucia Maria Rodrigues Rocha, os dois são aposentados e agora ficam em casa curtindo os netos, na cidade que escolheram, Santo Antônio do Monte, juntamente com mais dois dos seus irmãos, outro irmão mora fora do Brasil há uns 15 anos. Ao todo são em 4 irmãos, ele é o caçula, mas tem o Antônio, o mais velho, o João que mora na Inglaterra, e a Eide.
Quando tinha de 6 para 7 anos o seu pai buscando uma cidade mais tranquila para criar os filhos, preocupado com o período da adolescência deles, resolveu se mudar para Lagoa da Prata, porém errou o trevo de Lagoa e foi parar em Luz, como já era tarde, estava anoitecendo, decidiu ficar na cidade para aguardar amanhecer e voltar no outro dia.
Ao acordar saiu pela cidade pedindo informações aos moradores se havia muitos ourives naquele lugar e lhe falaram que não havia ninguém trabalhando nessa área, então eles o convidaram para ficar na cidade. Ele ficou entusiasmado, gostou da ideia. Descobriu tempos depois, que tinha um primo morando nesta cidade, decidiu então se sediar em Luz.
Ficou cerca de quatro meses morando sozinho, depois falou para sua esposa arrumar a mudança e se juntar-se a ele. Moraram lá por alguns anos, e foi onde os filhos cresceram. Na verdade foram meio ciganos, gostavam de se mudar e quando ele ia fazer uns onze anos o pai chegou a ir para Sete Lagoas, ficou um ano, com o intuito de montar uma fábrica de caixa d’água com um tio, mas não deu certo a sociedade, então ele voltou para Luz, e ficou até os seus dezessete anos.
Após esse período quis se mudar para Ouro Branco, ao chegarem lá receberam notícia que o sobrinho havia acabado de nascer, o Artur, era o primeiro neto. Por isso, a sua mãe não aguentou ficar longe da família e resolveu voltar para Luz. Naquele o seu pai percebeu que não dava certo ficar longe da esposa e dos filhos, e foram para Bom Despacho, que era mais próximo de Luz.
Nesse mesmo ano sua bisavó, Joana Maria de Almeida, faleceu, aos 96 anos de idade, e ele era extremamente apegado a ela, tinha um carinho imenso. Lembra que ela morou por um tempo só, até os 90 anos, depois a mãe dele alugou uma casa vizinha a dela e ele foi morar com a avó, por quase dois anos, fazendo companhia. Quando ela ficou mais debilitada e não podia mais morar sozinha foi morar com a família deles. Estava muito lucida ainda, não admitia estar velha, para ela, agora que estava começando a envelhecer. Após o falecimento da bisa ele quis voltar para Luz e foi para casa do irmão mais velho, que já era casado, até se formar. Fez a faculdade de Ciências Biológicas em Luz, sua irmã já fazia o mesmo curso na época, então teve um pouco de influência dela.
Acredita que pôr o pai ser mais velho e pôr questão de cultura ele não admitia faculdade particular, fazer faculdade particular não iria ter tanto mérito e tanto reconhecimento. Logicamente pensa que ele tenha ficado feliz com a formatura dele, porém sempre falava de alguma forma sobre a questão de se fazer uma faculdade federal.
Logo depois de formado foi para Pará de Minas para tentar um trabalho na área. Quando estava no último ano de faculdade começou a trabalhar no banco BMG, eles tinham um ponto de atendimento em Luz. Ele foi assumir o cargo de auxiliar da gerente, porém ela conseguiu uma transferência para Belo Horizonte. Fizeram então um processo interno para ocuparem o cargo de gerente e ele conseguiu a vaga com 21 anos.
Na época recebeu o convite de uma empresa para atuar na sua área de formação, pagavam muito bem, decidiu largar o cargo do banco e aceitar a oferta desse emprego, mas infelizmente não deu certo, a empresa lhe deu um calote. Eles pagaram apenas o salário do primeiro mês e depois teve muita dificuldade de conseguir o restante do dinheiro.
Foi então que começou a dar aulas também, não queria ceder ao seu pai, que já havia alertado ele antes sobre a possível enganação da empresa. Resolveu tirar o CAT (Certificado de Avaliação de Título) e foi dar aulas de matemática, em Pará de Minas, eram poucas aulas, o dinheiro não dava para pagar aluguel e se sustentar, contraiu algumas dividas, por conseguinte precisou contatar seu pai e pediu para que fosse buscá-lo.
Seu irmão Antônio o ajudou com a mudança, quitou os atrasados e levou-o para Santo Antônio do Monte, onde começou a trabalhar, prestando consultoria para as fábricas de foguete e postos de gasolina, na área ambiental, dessa forma passou a ter mais contato com a região.
Decidiu fazer uma pós-graduação na UFLA em Lavras, e o projeto que fez foi sobre a agricultura familiar, na época o Dico era vice-prefeito de Santo Antônio do Monte, e Leo o prefeito. Fez um projeto dentro da assistência social, no departamento de geração de emprego e renda. Eles estavam organizando as profissionais, associação dos produtores rurais de Santo Antônio do Monte. Seu projeto era para regularizar as propriedades rurais que vendiam através daquele programa de aquisição de alimentos do governo federal.
O projeto além de regularizar, ajudava com a meta da produção deles. Ainda tiveram a ideia de criar a feira de Santo Antônio do Monte, com uma participação importante dele, e fez o projeto de forma voluntária. Apresentaram para o Ministério Público, a dra. Nádia liberou o orçamento de 18 mil reais na época, para aquisição das barracas. Teve a participação do João Alves, que era a secretária do meio ambiente. Uma parceria muito grande com ela e o próprio Dico, que montaram a feira e nesse meio período teve mais contato com o Ministério Público.
Quando estava fazendo a regularização ambiental dos postos de gasolina, o indicaram à Claudio, prefeito de Pedra do Indaiá, ele tinha um posto de gasolina que precisava regularizar. Após conseguir a liberação ambiental, a esposa do Claudio falou para procura-lo na prefeitura, pois reconheceu seu profissionalismo, apesar da sua pouca idade.
Foi até a prefeitura e conversou com a Secretária de Administração, e pouco depois o prefeito o ligou pedindo para que fizesse um projeto para o Ministério Público. A dra. Nádia e Luiz Eduardo fizeram o mesmo comentário, que apesar de ser novo na idade, era um bom profissional e que se daria muito bem.
Sendo assim fez o projeto de regularização do deposito do lixo do município e quando finalizou o prefeito o convidou para ser Secretário do Meio Ambiente. Em 2011 assumiu a secretaria, criando um vínculo, mais tarde foi chefe de gabinete. Em outubro de 2013 assumiu a Secretaria de Saúde, ficou por um ano acumulando funções das duas secretarias até o ano de 2016, quando houve a troca de gestão.
Quando resolveu se mudar para Divinópolis, havia comprado um apartamento na cidade, já tinha o desejo de morar nesse lugar, e ficou por quatro anos, atuando como professor. Mesmo quando estava na prefeitura sempre teve esse vínculo com a sala de aula, algo que é apaixonado. No município de Santo Antônio do Monte trabalhou nas quatro escolas estaduais, e em Divinópolis atuou em três escolas estaduais.
Em 2021 voltou para assumir a Secretaria de Saúde, quando o Mateus assumiu. Sendo que ele já havia comentado anteriormente, no aniversário de 15 anos de sua filha, que ao ganhar as eleições gostaria que ele fosse o secretário da saúde, dessa maneira acabou voltando.
Conta que tem um carinho muito grande por Pedra, uma cidade que sempre gostou. Lembra que nas cidades que passou sempre criou vínculos de amizade, no entanto em Pedra ele tem um vínculo maior, sente que a cidade o adotou assim como ele também.
Em 2021 comentou com o marido, Jardel Vinicius Araújo Martins Rocha, natural de Itapecerica, que tinha um sonho de abrir um novo negócio, sugeriu de abrir uma academia em Pedra, já que era formado em Educação Física e atuava como personal trainer em uma academia.
O companheiro concordou de prontidão, não pensou duas vezes, no entanto não tinham dinheiro para montar a empresa, pois os equipamentos são muito caros, a vista disso convidou o irmão mais velho, que mora fora do pais para ser sócio, e disse que Pedra estava precisando de uma academia.
Fez a pesquisa de mercado, achou uma empresa em São Paulo com bom preço dos equipamentos, acertou e alugou um espaço no prédio do Sicoob que estava finalizando a construção. Contratou um arquiteto e em junho de 2021 abriram a academia.
Em 10 de junho do ano passado realizou seu casamento civil e no dia 18 do mesmo mês e ano fez questão de realizar uma cerimônia com a família e os amigos, pois não queria apenas morar junto, tinha o desejo de oficializar.
Fala que ama a culinária e modéstia à parte é muito bom na cozinha.
Já sobre uma viagem inesquecível diz que foi para Luminárias no Sul de Minas, no final da pandemia, era aniversário do Jardel, como não poderiam fazer festa, resolveram viajar. O marido é mais urbano, entretanto por ser da área ambiental ele gosta da zona rural, então decidiu alugar um sitio simples, perto da cidade.
Se apaixonaram pelo lugar e o esposo descobriu que ama cachoeira. Lá conheceram pessoas maravilhosas, e juntos, comemoraram o aniversário do Jardel, em um lugar mais deserto, muito lindo, com pessoas humildes e hospitaleiros. Uma cidade que está buscando reconhecer o turismo, e ele sempre recomenda para que todos possam conhecer o lugar.
Outra viagem inesquecível foi para Campos do Jordão na lua de mel, ele gosta muito do frio e sempre quis conhecer essa cidade, e foi incrível, ainda mais como recém-casados. Ficaram em um hotel dos mais tradicionais no meio da serra, com direito a champanhe. Foi realmente uma experiência incrível.
Sempre gostou muito de estudar, em casa brincavam que o João, que mora fora, era o irmão mais inteligente, nunca precisou estudar, mas sempre foi bom em tudo, sem estudar ele era bom, os outros tinham que estudar muito para ser bom. Contudo ele sempre gostou de estudar, ele fez a faculdade de Ciências Biológicas.
Depois fez uma pós-graduação em Lavras na área ambiental, produção de alimentos e agroindústria, quando foi apresentar o projeto viu o vestibular para o curso de Administração Pública, ainda não estava na prefeitura.
Em 2010 para 2011, viu que o curso de Administração Pública, estava expandindo e resolveu fazer o vestibular, pensou no pai que falava que era preciso cursar em uma faculdade federal, quis realizar o desejo dele. Passou em 18º lugar, o que para ele foi ótimo, fez a prova sem estudar.
Fez administração pública, bacharelado, no início de 2011 e no meio do ano assumiu a secretaria na prefeitura, estava realizando o sonho e fazendo uma graduação em gestão pública. Ainda quis fazer uma pós-graduação em docência no ensino superior. No mesmo ano, no cargo de secretário da saúde sentia que precisava se especializar na área da saúde e fez uma nova pós em gestão de saúde.
Terminando em 2015 a segunda graduação, e durante esse tempo fez duas especializações, sempre buscando crescer no conhecimento. Como não consegue ficar sem estudar, ainda fez o mestrado em IFMG campos Bambuí, e concluiu em 2020.
Agora quer aproveitar o casamento e ter filhos, é um sonho, vai deixar o doutorado mais para frente. Diz que ama crianças, e já está na fila para adoção há quase 3 anos. Entrou na fila para adoção sozinho, ainda não estava com o Jardel. Foi habilitado em 2020, vai precisar renovar esse ano. Está na fila nacional, mas teve preferência por quatro estados da região sudeste: Minas Gerais, São Paulo, Espirito Santo e Rio de Janeiro.
A princípio fez a restrição por saber que algumas cidades se faz necessário o curso preparatório de um mês, e para pegar uma criança de outro local, também é preciso ir na cidade para conhecer a criança. Pensou na época, apesar de estar trabalhando em duas escolas, com uma boa estabilidade, tinha apartamento, mas não sabia se conseguiria se deslocar para os cursos, e acabou que nunca alterou.
Entretanto, como irá renovar esse ano, pensa em ampliar as localidades. Por conta da pandemia, os processos estão atrasados, e são muito lentos.
Existe uma corrida de carrinho de rolimã que acontece na cidade de Santo Antônio do Monte, que sua família ajudou a organizar, junto com Margarete, a secretária de cultura da época, e que participou muito ativamente. Seu pai que é ourives, joalheiro, sempre teve habilidade manual, e logo depois que ele se aposentou, fazia os carrinhos de rolimã. No início ele doava, mas por causa do grande interesse e procura passou a vender.
Seu pai hoje está com 81 anos, ainda muito lúcido, no entanto tem demência frontotemporal, que é semelhante ao Alzheimer, não causa tanto esquecimento, contudo a pessoa tem uma limitação muito grande e automaticamente uma deficiência física por conta disso.
Quando fez o cadastro e entrou na fila de adoção, contou para sua família e recebeu todo apoio. Estava percebendo que seu pai estava ficando muito debilitado e quis que ele fizesse um carrinho de rolimã para seu futuro filho, antes que não fosse mais capaz.
Então chegou a falar para ele que um moço de Divinópolis havia encomendado um carrinho para que ele se comprometesse a fazer. Assim ele fez, e o carrinho está guardado até hoje no apartamento dele em Divinópolis, aguardando seu filho para ele brincar e saber que foi o avô que fez.
Tem muitos sonhos, além de ser pai. Quando fez administração pública abriram umas seis turmas, pois teve vários polos para ofertar o curso. Houve uma aula inaugural, e chamaram um aluno de cada polo e perguntaram porque estavam fazendo administração pública e ele quis responder dizendo que queria ser presidente do Brasil algum dia, brincou ser um sonho, mas grande parte de seus sonhos já tem realizado.
Ainda tem o desejo de conquistar cada vez mais espaço, não só profissional, mas também pessoal e intelectual, pensa que se Deus lhe der a possibilidade ele deseja chegar a um cargo eletivo mais elevado. É o tipo de pessoa que ainda defende muito em questão de política pública, e fala sempre que não se deve fazer apenas política partidária, tem que fazer política pública, tem que tentar fazer coisas que realmente mude a vida da população.
Se estivesse como secretário do meio ambiente estaria melhor, com uma vida mais tranquila, pois a demanda e a responsabilidade são menores, a pressão é menor, apesar da missão, lidar com as questões da saúde é mais laborioso, no entanto é muito gratificante quando um paciente liga e diz que teve a vida melhorada, que conseguiu um exame graças a ele e se recuperou.
Percebe o valor do trabalho quando alguém pede para um parente e diz que o serviço ofertado ajudou a diminuir a dor da pessoa. Ao dar qualidade de vida para a família, se sente recompensado. E na cidade de Pedra do Indaía, tem conseguido fazer um trabalho que tem melhorado a vida das pessoas, então se consegue fazer isso em cidade pequena de interior compreende que poderá exercer um cargo que tenha mais poder para fazer mais.
Sempre buscou muito estudar e fazer cursos voltados para esfera pública. Visitou 56 cidades do Centro Oeste, na dissertação, foi pessoalmente in loco, ficou viajando por dois meses de carro, dormindo na casa de amigos, em pousada, pensão, hotel, e as vezes visitando de três a quatro cidades no mesmo dia para dar conta de concluir, com recurso próprio, já que não era bolsista, não recebeu nenhum tipo de incentivo para fazer seu projeto.
Esse trabalho era para melhorar a qualidade de esgotamento sanitário da região Centro Oeste, pegou mecanismos que pudesse implantar, a melhor oferta de serviço com menor custo para população. Na administração pública voltou para questão do tratamento do resíduo solido, o custo de se fazer o tratamento do resíduo solido, e quando os prefeitos e governadores pensassem que pode gerar renda com o tratamento do lixo, mas também se economizar, pois o custo do lixo ou água não tratada ou esgoto vai gerar doenças.
Acredita que se consegue fazer muito pelas pessoas se tiver realmente bons políticos com boa formação, e pensa que o bom político não é só o popular, pois infelizmente hoje as pessoas querem eleger apenas por ser popular, não olha a parte técnica, ainda não pensam, pois, a política muda a vida das pessoas, se vive política e dependemos dela.
Olhando pela questão da saúde, do que adiante ter um bom plano de saúde, mas a vacina da COVID era liberada no SUS. Geralmente a pessoa sofre um acidente e quem resgata é o SAMU. Até mesmo na educação, geralmente se faz uma faculdade federal, é preciso que haja um bom político para que a faculdade federal funcione, para ter bons profissionais.
Faz parte da gestão pública manter a rua asfaltada, recolher o lixo, o abastecimento de água, iluminação pública, por isso não se pode se abster de votar, não adiante, porque dependemos da política pública. Graças a Deus que tem pessoas que apesar da dificuldade conseguiram estudar, como ele, que o pai teve que lutar muito para criar quatro filhos, passou por grande dificuldade para pagar a faculdade de dois filhos ao mesmo tempo e conseguir tudo isso com êxito.
Entretanto é preciso ter a política pública para poder ajudar sobretudo a quem mais precisa, algumas pessoas são privilegiadas, como ele, conseguiu estudar, conseguiu um nível de formação e bons empregos, mas existe quem não tem condição, quem de fato é marginalizado e não teve uma bagagem histórica e cultural para poder chegar nas mesmas condições que outros tiveram.
Então precisam de pessoas na política que tenham esse olhar, ele pode estudar em uma escola partilhar, mas não vai esquecer de quem não tem condições, não é porque ele tem condições de ter uma boa casa que vai esquecer quem não pode e não tiveram a mesma oportunidade.
Se diz ser católico, fala com os princípios, prega o amor, dessa forma precisa fazer o mesmo pelo próximo. É preciso ter essa sensibilidade, o que a pessoa deixa de bom no mundo, deixar um legado. Fala que graças a Deus pode ajudar alguém que está sofrendo, através da saúde, chega alguém na secretaria chorando, desesperado e entrar na sala dele, sai mais tranquilo.
Porque ele escuta as pessoas. Muitos funcionários já pararam na porta dele reclamando do baixo salário e do trabalho angustiante, ou que recebeu crítica, ou ainda porque tem medo do prefeito, do vereador e do secretário. No final escuta, conversa e pergunta no que pode ajudar.
As vezes os outros secretários perguntam porque os funcionários gostam tanto dele e tentam agradá-lo, ele fala que não busca ser um secretário que apenas manda, ele tem que participar, ele trabalha o horário que precisa trabalhar, usa crachá e uniforme, pois cobra do funcionário.
Não se sente melhor que o funcionário, mas obviamente precisa exercer o poder do cargo dele, as atribuições e responsabilidades, mas não tem que ser melhor com soberba, deseja exercer a liderança sem precisar diminuir o outro, tem essa visão e tem dado certo.
A mensagem que deixa para os jovens é para não pensar que você caminha somente para frente, ele acredita que se caminha em círculo, pode parecer algo ignorante pensar isso, mas o mundo gira em torno de nós, hoje pode se estar por cima, mas amanhã pode se estar por baixo.
Falando disso pela mudança de governo que houve em 2016, quando lhe comunicaram que teria um novo secretário de saúde, obviamente que ficou chateado, estar empregado hoje e saber que não estará em alguns dias, mas pensou que venha essa pessoa, e ficou super feliz ao souber quem era, pois é um funcionário de carreira, efetivo e quis dar o seu melhor para ele, inclusive trabalhou até 31 de dezembro de 2016.
Recebeu muitas críticas, diziam que ele era bobo porque ia sair e estava indo trabalhar. Contudo ele estava zelando pelo seu nome, seu pai ensinou que o que tem de melhor na vida é o nome, então ia fazer o seu melhor, até porque recebia para isso, e não sabe até quando vai transferir esse cargo e pode ser que depois possa receber esse cargo de novo, se for da vontade de Deus.
Tentou ajudar a Daniele por muitas vezes, passou tudo que podia, sempre que ela precisou. Após os quatro anos daquele governo ela passou para ele a secretaria, os funcionários eram quase os mesmos, então se ele não tivesse sido fiel aos seus exemplos, não teria coragem para voltar.
Sendo assim costuma falar para quem pede demissão ou vai embora, que saia grato e de cabeça erguida, saia e entre pela mesma porta, não deixe a porta se fechar, você não sabe o dia que tudo pode mudar.
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