HONRA AO MÉRITOPersonalidades

Margarete Resende

Margarete Resende, reconhecida pela população como uma mulher dinâmica e admirável. É natural de Santo Antônio do Monte. Filha de Maria da Glória de Castro, que foi agente administrativa do Fórum; e de Antônio Cardoso de Resende, que era caminhoneiro. Seus irmãos são Marlucia, Marília, Luís, Marcia e Shirley.

Casada com Marcelo, tem um filho, o Pedro Henrique Resende de Castro, e tem uma neta, Ana, que ela a chama carinhosamente de Aninha. São presentes de Deus na sua vida.

Teve uma infância muito difícil e árdua. Sua mãe criou os seis filhos apenas com a ajuda de uma tia e de João Hilarino. Tanto a genitora como a tia entendiam que o estudo era o bem mais importante que poderiam dar a ela e seus irmãos.

A tia dizia que ninguém pode tomar o diploma de outra pessoa, e que para se ter conhecimento era preciso que estudassem. Elas determinaram que além do magistério, tinha que fazer o técnico de contabilidade, mesmo não sendo algo do interesse dela.

A mãe, dona Glorinha, voltou a estudar depois dos filhos já crescidos e chegou a estudar na mesma sala em que ela estudava no magistério, pois queria melhorar de vida, ampliar seus conhecimentos e serviu de exemplo.

Margarete estudou o primário na escola Amâncio Bernardes, e depois na escola Nossa Senhora de Fátima. A mãe queria que ela trabalhasse enquanto ainda estudava. Todos trabalhavam para ajudar nas despesas da casa.

Seu primeiro emprego depois do magistério foi no povoado chamado Cabrais, na zona rural. Dava aula para o primeiro e segundo ano. Era muito inexperiente, teve muita dificuldade e quem a ajudou bastante nessa época foi a Terezinha (a chamavam de T), era professora de lá também e tinha mais domínio sobre a profissão, pois ensinava há mais tempo.

Depois conseguiu uma vaga na cidade, na escola da Dona Maria, foi professora de pré-escolar e primeira série, e sentia que se aperfeiçoava na alfabetização das crianças.

Em seguida fez um concurso público do estado e passou. Foi trabalhar na escola Valdomiro, com a sra. Norma Raquel Gontijo, personalidade muito conhecida na cidade. Mais tarde foi convidada a dar aula para as professoras do magistério.

Fica muito feliz e orgulhosa quando encontra ex-alunos que já concluíram os estudos e pensa que contribuiu na formação dessa pessoa ou dessa professora.

Ela conta que descobriram seu talento para a liderança, e foi convidada para ser supervisora da escola Dr. Álvaro Brandão. Lá tinha turmas anexas ao povoado São José das Rosas, e ela fazia visitas com a diretora para supervisionar.

Com o tempo a escola foi crescendo e ficando independente, então a chamaram para ser diretora do que havia se tornado a escola de São José das Rosas. Foi sua primeira liderança e o povoado a acolheu muito bem.

Posteriormente foi diretora no colégio em que estudou, o Nossa Senhora de Fátima. Também foi diretora de uma pré-escola que começou com o dr. Wilmar de Oliveira Filho (que a fundou), hoje é o instituto.

 

Foi diretora de algumas escolas municipais, o estado cedia para a prefeitura, era disjunção para a prefeitura, com tudo legalizado. Mas, com o tempo preferiu fazer um concurso para a prefeitura e passou. Foi diretora de outras escolas, como prefeito Geraldo Luís de Castro e Amâncio Bernardes.

Foi Secretária de Educação no mandado do prefeito José Glicério Borges. Depois foi Secretária Executiva de Saúde, com Martinho. Foi diretora da FASAM (Faculdade de Administração de Santo Antônio do Monte), conseguiram formar 3 turmas de administração, mas infelizmente foi desativada.

Ainda na época da faculdade, Júlio Martins, coordenava o colégio técnico Martins em Itaúna, a convidou para trabalhar os cursos técnicos, de enfermagem, de radiologia e segurança do trabalho em Santo Antônio do Monte. Nessa época formaram várias turmas.

Lembra que a tia gostava muito de escrever, fazia discursos e poesias. Quando Margarete começou a falar em público pedia a tia para escrever seus discursos, mas a tia se recusava, dizendo para que ela mesma fizesse, que depois até poderia corrigir e se necessário acrescentar algo.

Até hoje quando escreve qualquer texto, sempre pede para outra pessoa revisar, e por muito tempo a tia e a amiga Conceição Santos deu a ela esse auxílio. Sua tia a fazia treinar a oratória, mesmo assim, tremeu muito quando discursou pela primeira vez, mas hoje ela adora discursar.

Tem uma trajetória longa, de ousar e fazer. Ama sua vida e sua cidade. Gosta muito de trabalhar, pensou que depois de aposentada, iria ficar quieta, mas a vida quis mostrar que ainda pulsa e prossegue.

É grata pelas inúmeras honrarias recebidas pelos seus feitos na educação e na cultura da cidade, são placas, diplomas e troféus, que chegaram para coroar o que ela faz com amor, paixão e brilhantismo.

Hoje é agente de extensão cooperativista, prestando serviço de consultoria na cooperativa Sicoob Credimonte da cidade.

Faz tudo com muita alegria, prazer e comprometimento, se dedica muito. Gosta muito de trabalhar com pessoas, com o povo, de conversar em torno de melhorias para a cidade e para a população. Faz amizade por onde passa, e nas cidades que trabalha, como Pedra de Indaiá, Lambari, Belo Horizonte e Camacho. Coloca muito amor em tudo que faz, pode ser algo grande ou pequeno.

Na gastronomia seu prato preferido é a macarronada. Não gosta de cozinhar, opta por ser servida por quem sente prazer em preparar a comida.

A viagem inesquecível que fez foi para Aparecida do Norte com sua mãe. Se apaixonou pelo lugar, que diz expressar muita fé, onde se sente a presença de Deus e de Nossa Senhora. Uma viagem que ficou marcado em seu coração. Está planejando voltar ano que vem para comemorar o aniversário do seu esposo.

A mensagem que deixar aos jovens que estão ingressando no mercado de trabalho é que todo trabalho, por mais técnico que seja, tem que ser feito com amor. Se não colocar amor no que se faz, não poderá ser um bom profissional. Por mais técnico que seja não vai funcionar. É o amor que nos move, e as pessoas precisam disso.

Clique no link para acessar o “Arquivo Confidencial” de Margarete Resende:

https://youtu.be/voaMbZILbGs

 

 

 

 

Comentários
Postagem anterior

Leuzinha - Auto e Moto Escola Júnior

Próximo post

Felipe de Oliveira Gomides - Fireone FX

Mônica Garcia

Mônica Garcia

A revista Official Chic foi idealizada por sua proprietária, a Jornalista Mônica Garcia, para ser um veículo atemporal que dissemina a arte, a cultura, o empreendedorismo e com holofotes em empresas que se destacam em seus segmentos e nos profissionais que atuam de forma inovadora e diferenciada dentro das suas especialidades.
É também uma passarela artístico-cultural onde o poder da criação tem liberdade para apresentar todas as suas nuances.

As causas sociais e filantrópicas também são prioridade da idealizadora desta revista, sobretudo o autismo, que se tornou uma luta de causa e de vida!