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O OBJETO

O objeto representa, na maioria das vezes, a essência da nossa ligação com o mundo. Isso acontece desde a pré-história, época em que o Homem, na carência de suprir suas necessidades, criava artefatos.

Na realidade não basta no ato de criar fazê-los em cumprimento, simplesmente, de uma vontade. É preciso habilidades, pois artefatos mais especializados, que cumprem funções determinadas, requerem, de certa forma, um domínio do gesto em suas técnicas na sua funcionalidade, no aprimoramento tecnológico e, sobretudo, na sábia utilização dos recursos naturais disponíveis.

O homem desenvolve ao longo dos anos a qualidade de perceber e de se apoderar dos objetos, concretiza seus projetos de decoração, cria-os hoje, coloca-os em suas casas e os substitui por necessidades muitas ou por compulsão de mudança. As preferências mudam, expressam a dinâmica e a exigência natural dos tempos, configurando um ciclo, desde a criação à utilização e o cumprimento de suas finalidades.

 

 

 

 

 

 


Poltrona mole, Sérgio Rodrigues, 1950.

Tanto na moda, como na arquitetura, como em outras áreas de conhecimento, há permanências e rupturas que se compõem ainda de segredos, de signos e objetividade. Um projeto de decoração pode significar também uma carga de associações de subjetividade, de emoção, que confere identidade tanto do decorador/ arquiteto, em sintonia com o gosto de quem vai usufruir por um longo tempo, quanto do cliente.


Vaso bola, Carol Gay, 2014.

É esta autonomia de emoções e de subjetividade que o vai e vem dos modismos permite uma reapropriação daquilo que já foi criado, usado e abandonado em algum tempo já esquecido, seja em uma gaveta, seja num antiquário. Neste momento, alguns objetos tornam-se coisas de desejos, ilustram ambientes, emanam histórias, status e cumprem seu papel como elemento estético. Por outro lado, há peças que representam a história de cada um, ou mesmo de uma família, objetos de estima, de lembranças. Nesse caso, ultrapassam o valor puramente estético e decorativo, tornando-se partes de memórias afetivas, elemento residual que dá o tom da continuidade.

Retificar e reutilizar aquilo que já foi criado é fato comum em nossa história. Os padrões estéticos dos gregos influenciaram tanto na moda, quanto nas artes e na arquitetura muito do que foi produzido no século XIX, da mesma forma que o Barroco brasileiro e o espanhol refletiram na arquitetura neocolonial nos anos 30 e 40 e, posteriormente após uma onda modernista do pós-guerra dos anos 50/ 60 ressurge uma releitura do colonial no final dos anos 60,70 e 80.

Por: Henrique Rezende
Henrique Rezende Lima, graduou-se no Centro Universitário de Formiga – Unifor – MG, em arquitetura e urbanismo na turma de 2015. Fez estágio com profissional renomado da área de 2014 a 2017. E desde então vem atuando na área de arquitetura residencial, comercial e paisagismo. Seu estilo atemporal foge do modismo e cria ambientes “para durar” que não seguem regras, mas que escuta e interage com o cliente. Sua arquitetura privilegia a luz natural, a praticidade e o conforto.
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