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Restaurante Casarão

Antônio Marcio da Silva Junior (Marcinho) e Alessandra Santos Camargo Silva (Lessinha), são os proprietários do restaurante Casarão. Tem duas filhas, a Mariana e a Gabriela.

A filha mais velha está fazendo faculdade em Belo Horizonte e a mais nova, está com 15 anos e mora com eles. Elas sempre os ajudam nos finais de semana com as tarefas do restaurante, desde o início.

Começaram a arquitetar o empreendimento há uns 8 anos atrás, e foram construindo aos poucos. Eles possuem o sítio Tabajara, e era frequentado por familiares, turma de amigos de infância, até amigos dos amigos, e todos comentavam serem muito bem recebidos, e incentivavam para abrirem um restaurante.

O Marcinho gosta de cozinhar, então foram desenvolvendo a ideia, pois já tinham o espaço, entretanto o local precisava fazer a terraplanagem. Foram elaborando como queriam, fazendo a planta, com o desejo que fosse um restaurante rústico, por ser mais afastado da cidade, como um cantinho da roça, com jeito caipira e fogão a lenha.

Quando frequentavam outros restaurantes rústicos aproveitavam algumas ideias, conversavam com amigos engenheiros e arquitetos. Até que fizeram a terraplanagem, mas em seguida a obra parou, não sabiam como continuar, pois, exigia um capital de investimento muito alto.

Viram que havia uma creche próximo que estava em construção com empreiteiras e o Marcinho conversou com o responsável, eles são de outra cidade, e toparam fazer a parte de subirem as paredes, ficando mais acessível para eles. Logo após a obra parou novamente por mais um tempo.

Em seguida conseguiram comprar as telhas de uma fábrica que tinha ao lado e estava desativada, são telhas muito antigas, não se fabrica mais, só consegue comprar de construção antiga.  E ficaram guardadas por muitos anos, quando foram usá-las foi preciso lavá-las, uma a uma.

Depois compraram as madeiras na cidade de Formiga. Eles vieram para coloca-las com um guindaste. Algumas mesas foram feitas de madeira do sítio. Muitas plantas foram colocadas antes de completar a obra, como os coqueiros, eles sempre gostaram de árvores, então se preocuparam com o paisagismo do local.

Não tinha o playground, foi construído para o restaurante, mas a quadra e a capela já faziam parte do sítio. Um processo bem longo, tudo muito devagar e aos poucos, para conseguirem deixar do jeito que o Marcinho sempre sonhou, na verdade ele estava realizando um sonho de muitos anos, porém sem pressa, tudo no seu tempo. Mas, também, sem abrir mão deste seu objetivo. Abriram o restaurante ao público com o réveillon de 2019/2020. (foi a realização de um sonho, ver o restaurante pronto, do jeitinho que eles sempre sonharam)

Pouco tempo depois veio a pandemia, precisaram fechar muitas vezes, ficou muito tempo parado, com caixas de cervejas no estoque e alimentos na dispensa. Não puderam realizar o réveillon de 2020/2021 por conta da pandemia.

Hoje o restaurante conta com um espaço bem amplo. Tem quatro áreas, o deque, duas varandas, a choupana. Acomodando umas 600 pessoas. Um estacionamento espaçoso, podendo estacionar em torno de 120 carros.

No quadro de funcionários tem quatro fixos na cozinha e quatro garçons, e quando está mais cheio acaba chamando mais dois extras para cozinha e até mais garçons, dependendo da necessidade.

Seu funcionamento é de sexta a domingo. Às sextas têm música ao vivo, a “Sextaneja”, Sexta e sábado e a lá carte e no domingo o almoço é self-service, com churrasco no fogão a lenha. No domingo, recebem muitas famílias, pessoas de todas as idades, da criancinha ao idoso.

É um local reservado, privativo, tranquilo, espaçoso e interativo para as crianças e jovens. Os pais ficam despreocupados e podem relaxar, um local seguro. Muitas vezes são os filhos que chamam os pais para irem para lá.

Quando tem Em datas comemorativas procuram decorar o restaurante. Preparam jantar especial do Dia dos Namorados. No Dia dos Pais tem música ao vivo. Fazem muitas festas juninas, com arraial. Nas festas de aniversários, batizados, casamentos, reservam um dos espaços onde as pessoas podem decorar o ambiente.

No primeiro réveillon foram aproximadamente umas duzentos pessoas. A festa da virada desse ano ficou lotado, mesmo com a chuva, colocaram os toldos e ficaram todos acomodados do lado de dentro.

Tem planos para fazer um viveiro, uma mini fazendinha, com animais. Para agradar o público mirim, eles recebem muitas crianças, por causa também do playground, e tem criança que não tem acesso a sítio e nem conhece os animais de perto, então será uma boa atração para elas.

A mensagem que deixam aos jovens que estão ingressando no mercado de trabalho é que precisa ter força de vontade e dar seguimento nos seus sonhos e lutar por eles. Eles conseguiram o que de início parecia impossível, algo dificílimo de se fazer, um empreendimento muito grande, mas isso não atrapalhou o percurso, eles não perderam as esperanças. Isso é uma prova de que as conquistas são construídas no dia a dia, com muito esforço e persistência.

O Empreendimento deles é um exemplo, o casal foi construindo aos poucos, demorou muitos anos, mas conseguiram realizar. Hoje eles têm um empreendimento que era um sonho, estão muito orgulhosos, assim como toda a família e os amigos. Lessinha nos conta que todo mérito é do Marcinho, pois ele lutou, buscou e conseguiu. Foi atrás do sonho dele e realizou.

Então os jovens não podem desistir, precisa continuar batalhando, pois não é fácil. Eles passaram por muitas dificuldades, como a pandemia, que ficaram fechados por muito tempo, mas com a graça de Deus conseguiram passar por tudo e estão seguindo com novas metas e objetivos. E muito felizes com tudo o que Deus preparou para eles até aqui.

 

 

 

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Mônica Garcia

Mônica Garcia

A revista Official Chic foi idealizada por sua proprietária, a Jornalista Mônica Garcia, para ser um veículo atemporal que dissemina a arte, a cultura, o empreendedorismo e com holofotes em empresas que se destacam em seus segmentos e nos profissionais que atuam de forma inovadora e diferenciada dentro das suas especialidades.
É também uma passarela artístico-cultural onde o poder da criação tem liberdade para apresentar todas as suas nuances.

As causas sociais e filantrópicas também são prioridade da idealizadora desta revista, sobretudo o autismo, que se tornou uma luta de causa e de vida!