A identidade do autista se insere no campo das diferentes anormalidades.
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O meu primeiro contato com o universo autista aconteceu no ano de 2013 ao visitar uma família na cidade de Luz-MG.
A minha visita teve como proposito, conhecer um pouco mais do espectro autista através de um jovem casal, Cintia e Niraldo, que tiveram nos seus filhos gêmeos, Leonardo e Vinícius, com o diagnóstico de autismo.
O autismo é definido como um atraso no desenvolvimento social da criança, é como se imaginássemos no cérebro humano um monte de fios, onde a parte de traz do cérebro recebe as informações e a parte da frente às emite, e no caso dos autistas é como se alguns destes fios tivessem desencapado, eles recebem as informações porém não as processam através da fala.
Apesar do grande esforço e atenção dedicados pela neurociência, um entendimento definitivo sobre as possíveis causas do autismo ainda não foi alcançado. Por outro lado, estatísticas confiáveis apontam que o transtorno do espectro do autismo em meninos é mais comum.
A proporção é de quase 5 meninos afetados para cada menina.
É possível que alguns autistas enfrentem dificuldades de aprendizado, enquanto outros podem ter uma vida aparentemente “normal”, mas ainda assim sentirem que não se “encaixam” na sociedade, especialmente pelas dificuldades de socialização.
O autismo, ou Transtornos do Espectro Autista (TEA), é um transtorno do desenvolvimento, que costuma aparecer logo nos primeiros anos de vida, comprometendo as habilidades comunicacionais e de interação social.
Daí a importância do diagnóstico precoce, crianças convenientemente tratadas podem desenvolver habilidades fundamentais para a sua reabilitação.
(Vale a pena conferir a matéria no site da revista Official Chic na opção: 2ª edição).

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