Vanessa Morais, é o nome que ela gosta de assinar. Natural de Lagoa da Prata, ela é Filha de dona Aparecida Garcia e Sr. Wagner Reis de Morais, o (Waguinho), ela traz consigo lembranças ternas da infância ao lado dos irmãos, Mônica Garcia e Helder Morais, mais conhecido como “Pretinho” (in memorian).
Adora ouvir a sua irmã contar da história do seu nascimento em 07 de setembro, de 1982, sua mãe se preparava na noite anterior para que não houvesse atraso para o desfile da independência, para tanto, deixou as roupas das crianças separadas e a sua também. Mas, para a surpresa de toda a família, às 07h da manhã a Vanessa começou a dar sinais de que sim, o desfile era dela. Ela já queria chegar e tinha pressa. Quando a fanfarra começou a se apresentar ela já havia nascido e sua mãe ouvia aquele som festivo, com ela no colo, enquanto amamentava.

Ela cresceu cercada pelo amor da família e pelo verde do quintal da casa. Adorava brincar nas árvores e o pé de goiaba era o seu preferido. Ficava empuleirada brincando com os irmãos enquanto a mãe cuidava dos afazeres da casa e dos serviços de crochê e lavagem de roupa que fazia para aumentar a renda da família. O seu pai era pedreiro, e como construtor, ganhava bem, mas, também era um “Bom vivant” adorava a boemia, o papo com os amigos, a sinuca, as festas de reinado e exposição agropecuária.

Sua adolescência e juventude foi com os amigos da escola, nos eventos de pintura no museu e na prainha, onde adorava ir com o irmão nas tardes quentes de verão. A mãe, sempre delegou responsabilidades aos filhos, podiam sair, mas tinham que cuidar um do outro e tinham horário para chegar. E 10min de atraso era motivo para castigo, então, ninguém se atrasava do horário marcado.

Por tradição famíliar, todas as mulheres tinham que aprender a costurar, fazer uma bainha, pregar botões e a máquina de costura ainda era móvel que se via em toda casa. Ela ainda era bem jovem, quando a sua mãe começou a costurar para fábricas de bichinhos de pelúcia e ela ajudava, separando as peças e fazendo alguns acabamentos e logo viu a oportunidade de ganhar o seu próprio dinheiro, pediu a mãe que comprasse mais uma máquina e começou a aprender a costurar. O atelier de costura ficava em um barracão na casa da mãe, mas, nem por isso elas deixavam de cumprir horário e trabalhar normalmente como se tivessem sobre um olhar de um patrão ou encarregado. Assim ela aprendeu a profissão da qual ela se orgulha muito e trabalho que desenvolve com maestria e brilhantismo.

Houve um momento que ela pensou em empreender e montar o seu próprio negócio, mas, reviu esta decisão a partir do momento que grandes fábricas que já conheciam o seu trabalho, lhe propuseram flexibilidade de horário e salário adequado à sua capacitação e ao seu zelo. Foi um ganha-ganha, de forma continuada.

Hoje ela tem uma variedade de máquinas automatizadas em casa e na chácara, de onde costura peças para a rede hoteleira. Nas horas vagas e dias de folga, ela adora pescar na companhia do seu noivo, Márcio e do Sr. Waguinho, aliás essa é uma paixão que ela herdou do pai. Sentir a fisgada do peixe no anzol, tirar ele da água e saboreá-lo, são prazeres de que ela não abre mão.

Recentemente ela realizou um grande sonho ao comprar o seu primeiro carro. Apaixonada por Ford escolheu um KA, e carinhosamente o apelidou de KA-Tarina.

É ótima cozinheira e adora cozinhar!
Sua especialidade na gastronomia é enorme, ela adora receber a família e os amigos em torno da mesa e diz que a cozinha é o cômodo mais acolhedor e festivo de uma casa.

Mensagem: Escolha trabalhar em algo que você ame fazer, e trabalhe duro é a única forma de se tornar um profissional brilhante. Não existem atalhos para o sucesso o que existe é esforço, vocação e disciplina…a dedicação e a constância é o que forma um excelente profissional…o quer que faça ame… E o faça muito bem feito!