Abel Magalhães

Vozes do Terceiro Milênio

Estamos mergulhando no campo de possibilidades viáveis e razoáveis de vida sincronizadas onde existe sim lugar de destaque para a fé que em qualquer circunstância ou sob qualquer ótica só pode contribuir para melhoria do convívio social sem extremos, mas limitados por liberdade com responsabilidade. É natural que o ser humano ao atingir uma certa distância no caminho da vida possa voltar-se para si mesmo e admitir que sua aspiração transformou-se em ser comum, bem distante dos aplausos do existo facilitado e até mesmo daqueles sonhos batizados como mirabolantes e que só fazem complicar o que a vida tem de simplicidade. Assim, esta deve ser a marca registrada do exercício de vida e do viver, pois todas as investidas no sentido contrário produzirão consequências imprevisíveis, principalmente para quem pretende encher as burras de dinheiro que sempre será dinheiro e as burras sempre burras onde o lucro, onde o ganho que alterou a não ser o luxo resplandencente comprado, pago e tudo mais que o dinheiro puder pagar; mas é lá no seu interior o que mudou apenas suas sensações de poder, vaidade e aplausos por suas posses, mas o que mudou no seu espírito não comprometido com esta avalanche de conquistas materiais, mudou sim, ele ficou mais silencioso oferecendo-lhe espaço para as comemorações do poder e do ter, por isso é natural que você se embriague e contamine sua mente, mas seu espírito está lá cada vez mais silencioso enquanto seu corpo e sua ambição, sem limites navegam em águas aquecidas pelo poder do dinheiro, mas que aquece apenas o seu corpo. Prossiga, a conquista é sua, você se deixou levar pelo canto da sereia e não cresceu na humildade e sabedoria, mas o fausto está prestes a terminar e você ainda terá tempo de refletir e enxergar que além de tudo está vazio, a sua espera e do seu dinheiro. De qualquer forma, é neste momento que você aprendeu para sempre que o ser humano se torna adulto quando sente que só se pode crescer e amadurecer através de suas próprias experiências, agradáveis ou não. Costumeiramente encontramos escritos que nos dizem não serem as sete maravilhas do mundo monumentos materiais e arquitetônicos mas sim sensações humanas como olhar, sentir, escutar, sorrir, tocar, falar e amar. É assunto para reflexão, mas a opção é sua o monumento vital está dentro de cada um de nós e qual o mais importante, o mais necessário sem o qual nem a própria vida existiria? Assim, a ninguém é dado o direito de desconhecer sua própria importância no mundo e para o mundo como protagonista, como coadjuvante ou mesmo como espectador, pois em qualquer destas direções haverá sempre a constante da supremacia do saber como preferencial e referência para o fluir da vida o mais natural possível. As variantes e as vertentes da vida vão convergir para quietude e o silêncio, ou seja, a quietude da paz e o silêncio que fala tão alto, que só pode ser ouvido por outro silêncio profundo capaz de captá-lo para seu próprio agasalho com o qual estarão protegidos de todos os barulhos e explosões, que há nada conduzem a não ser manifestações expressivas de impulsos incontroláveis de mentes seduzidas artificialmente pelos chamamentos dos cantos das sereias, cujas beleza fulgurante é o passaporte para a profundeza dos mares e lá , bem somente elas sobreviverão, as sereias.

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Mônica Garcia

Mônica Garcia

A revista Official Chic foi idealizada por sua proprietária, a Jornalista Mônica Garcia, para ser um veículo atemporal que dissemina a arte, a cultura, o empreendedorismo e com holofotes em empresas que se destacam em seus segmentos e nos profissionais que atuam de forma inovadora e diferenciada dentro das suas especialidades.
É também uma passarela artístico-cultural onde o poder da criação tem liberdade para apresentar todas as suas nuances.

As causas sociais e filantrópicas também são prioridade da idealizadora desta revista, sobretudo o autismo, que se tornou uma luta de causa e de vida!